ABSTRACT
Este artigo discute o conceito de forma viva na arte e na psicanálise. A forma viva é o suporte estrutural dinâmico do núcleo emocional de uma obra de arte; ao conter e organizar o caos ou não-integração do mundo interno do artista ela simultaneamente o expressa com pulsante vitalidade. Na arte, a forma viva está para o conteúdo, assim como na relação mãe-bebê, a função continente da mãe está para o conteúdo emocional do filho nela projetado. A forma viva, em decorrência, deriva da projeção pelo artista da função continente-contido da mãe com a qual ele está identificado, no plano simbólico da forma. Algumas estrofes de poemas de Manuel Bandeira e de Augusto Frederico Schmidt são apresentadas para ilustrar a teoria
Subject(s)
Art , PsychoanalysisABSTRACT
Este trabalho estuda alguns aspectos da comunicaçäo entre o paciente e o analista e entre este e o seu supervisor. Investiga a permanência do paciente na mente do analista e como esta articula os seus sentimentos e emoçöes sob o impacto e a reverberaçäo do material que lhe é comunicado, até o momento de formular uma interpretaçäo ou de näo formula-la por bloqueio de sua funçäo cognitiva-afetiva. O autor estuda os aspectos da identificaçäo entre paciente - analista - supervisor que permeiam a comunicaçäo, facilitando ou dificultando a aprendizagem. Duas experiências de supervisäo säo comunicadas como ilustraçäo da teoria apresentada
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Interprofessional Relations , Professional-Patient Relations , Psychoanalytic Therapy , Learning , Mentors/education , Mentors/psychology , Psychoanalytic Therapy/educationABSTRACT
Objetivo dêste artigo é articular um modelo teórico na tentativa de compreender o fenômeno clínico na vertente mais primitiva das relaçöes de objeto e do funcionamento mental. Para tanto, três conceitos säo necessários: o de unidade básica formulado por Margareth Little, o de autismo primário normal estudado por Frances Tustin e o de identificaçäo projetiva descrito por Melanie Klein. Um caso clínico de uma criança de 6 anos ilustra a presente comunicaçäo